Cães e gatos embarcam diariamente em voos comerciais no Brasil e no mundo, carregando consigo histórias e afetos. Reconhecidos pela ciência como seres sensíveis e conscientes, os animais possuem direitos assegurados em muitas nações. Contudo, relatos de acidentes, desaparecimentos e mortes durante viagens aéreas ainda evidenciam uma fragilidade no sistema. Diante desse cenário, o Ministério de Portos e Aeroportos lançou o PATA (Plano de Transporte Aéreo de Cães e Gatos). O projeto estabelece um código de conduta para as companhias aéreas, com o objetivo de padronizar processos e proteger o bem-estar animal em voos domésticos e internacionais. Apesar de avanços importantes, o plano tem limitações. Sua implementação depende da adesão voluntária das companhias aéreas, o que levanta dúvidas sobre a eficácia de suas diretrizes. Entre as principais propostas do PATA, destacam-se: ✔ Medidas preventivas para garantir a segurança no transporte; ✔ Treinamento especializado das equipes envolvidas; ✔ Um plano de contingência com veterinários de referência para emergências; ✔ Rastreabilidade em tempo real, permitindo o acompanhamento da localização dos animais; ✔ Comunicação com os tutores, incluindo orientações e guias de boas práticas para uma viagem mais segura. Embora o PATA represente um passo importante, ainda há muito a ser feito. Os animais continuam vulneráveis, enfrentando desafios que vão além das regulamentações. É preciso evoluir de um cenário onde eles são apenas tolerados para um onde sejam verdadeiramente aceitos e respeitados como passageiros importantes. A jornada para um transporte aéreo mais seguro e digno para os animais está apenas começando. Fonte: @amparanimal